Partilhas Espartilhadas

Segundo Aristóteles, a reunião de várias aldeias deu origem a cidade a qual, foi organizada não apenas com a finalidade de assegurar a sua existência mas, também de buscar o bem-estar. O homem é naturalmente feito para a sociedade política. Aristóteles entende que o homem é inconcebível fora da sociedade. Para ele, a natureza não faz nada em vão. Ela deu ainda ao homem o dom da palavra o que o torna superior aos demais viventes. Dessa forma, o homem poderá intervir “politicamente” formando o laço social que constitui a sociedade civil. Aristóteles concebe o todo anterior às partes e argumenta que estas são inúteis e inconcebíveis sem o todo. Finaliza afirmando que: “Aquele que não precisa dos outros homens, ou não pode resolver-se a ficar com eles, ou é um deus, ou um bruto.” Aristóteles lembra ainda que as armas e a força por si sós são indiferentes ao bem e ao mal. É o “princípio motor” que qualifica o seu uso. O filósofo conclui que, o discernimento e o respeito ao direito formam a

TURMA: PRO 10 DATA: 28 DE SETEMBRO DE 2011 MÓDULO 1 – A.I. ALUNO/A: A CULTURA  O ser humano é o ser vivo mais indefeso que existe. Ao contrário da maioria dos animais, o ser humano quando nasce, nasce inacabado, quer física, quer intelectualmente.  Os animais são, por norma seres dotados de mecanismos biológicos de protecção e de sobrevivência.  Por sua vez, o ser humano vem ao mundo completamente desprotegido, surgindo assim a necessidade de se auto-proteger, criando e intervindo na natureza, de modo a adaptá-la às suas necessidades. O Homem é diferente dos outros animais porque enquanto sujeito de conhecimento, de acção, de vontade, torna-se um ser que, naturalmente, possui uma existência diferente da dos outros animais. O Homem é possibilidade de realização de si mesmo e para si mesmo, logo, é um ser de cultura.  A cultura é constitutiva da natureza humana. O homem é o único ser capaz de criar e transformar aquilo que o rodeia em proveito p